domingo, 3 de outubro de 2010

Desisti

Deus!, como doía...
era quase física a dor que eu sentia.
Vontade incontrolável de gritar,
de desistir sem tentar.

Essa era eu, ali, desistindo de você.
Acontece que desistir nunca fez meu gênero.
Eu vou atrás das minhas vontades, não me importa quanto tempo leve, ou o quanto eu apanhe da vida, das circunstâncias.
Eu luto pelo que quero, não importa o quanto doa.
Lá estou eu.

Eu cansei de desistir,
de lutar sem agir.
Você não me ouve,
jamais ouviu.
Puta que pariu!,
e eu sabia disso.
Que idiota,
que desperdício.

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