terça-feira, 30 de novembro de 2010

Adeus

Infelizmente, estive me comportando de forma pouco coerente ultimamente, e vejo por míopes olhos minha situação. Eu criei um blog, este aqui, para expressar em mim o que mais havia de escuro e desesperado. Meu objetivo, muito ironicamente, nunca foi alcançado. Eu consegui os seguidores, eu perdi seguidores, eu fiz promoções, mas nada disso era o objeito inicial do maldito blog. Eu só queria escrever, e de repente me vejo no meio de um monte de gente muito melhor do que eu, fazendo coisas que eu não sei fazer. Sinto-me extremamente convencional e ultrajantemente inútil.
Por esses e outros motivos de variadas raízes, eu vou desativar o blog Boa de Assunto por tempo indeterminado, a partir das 15h00 de hoje, 30/11/2010.
Agradeço à todas as pessoas que tiveram a paciência e se deram ao trabalho de ver e ler cada palavra minha.
Muito obrigada, tenham todos um ótimo dia.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Que tal?

Graças à Maria Alice linda, do Souvenirs Boîte, que teve toda a paciência do mundo comigo e meus chiliques de incapacidade, o Boa de Assunto agora está de cara nova. Talvez alguns não gostem, e eu tenho certeza de que isso acontecerá, mas eu gostei, e como algumas pessoas podem ter notado em posts anteriores, é o que me importa: minha opinião. Absurdamente egocêntrica e mal-educada, mas é assim mesmo, ha ha.
Enfim, era só isso mesmo. Depois eu crio coragem e escrevo algo que preste aqui.

sábado, 27 de novembro de 2010

Greto, cadê?

Eu poderia criar um blog inteirinho só pra contar essa viagem louca, mas você (caso não seja uma das pessoas que foram na viagem) que está lendo jamais entenderia as tretas fudidas do Robson, ou a sacanagem, ou "Olé"! Nunca, nunca, porque você, caro e mero leitor, não estava lá. Não foi só a melhor viagem da minha vida - até agora -, sabe, é só que... foi marcante demais pra eu poder explicar. A última turma do tio Pimpão/Moacir/C.A., a primeira galeragem da tia Fran. Atividade Paranormal, altas risadas, FLORENTINA!!! Quem é que vai entender qualquer uma dessas coisas um dia? Quem?
Me dá uma vontade terrível de chorar quando eu penso que essa viagem não só fez milagres (ex.: Eduardo Slompo falando, altos rolinhos e etc.), mas fez com que eu conhecesse um lado dos caras que estudam comigo há anos que eu não conhecia. E fiquei absurdada. Abobada. Como assim eu estudo com esses caras?!
Não quero nem ver como serão as coisas daqui pra frente, mas eu tenho uma certeza lindas e absoluta: existem 7 metamorfoses do macaco alemão.
Tá bem, vocês não estão entendendo nada, não é mesmo?

Mas continuando: como assim acabou? Tudo bem, eu admito que quis indiscutivelmente voltar para minha casa e ver a minha família, mas poxa, precisava ser tão rápido? Uma semana. Sete dias. Milhares de horas, milhares de risadas. Pouco tempo pra tanta bobagem.
Sabe por quê? Porque vai ter sacanagem.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Verdade nua e crua

Quando vejo um vestido bonito, ou uma pequena menininha de cabelos cacheados e loiros, me lembro de quando costumava acreditar em contos de fadas onde todos eram felizes, e as menininhas não tinham nada a temer, e os vestidos bonitos não custavam os olhos da cara. Quando vejo isso, eu me lembro de quando eu queria ser uma princesa porque isso era o sonho de toda criança, não porque princesas vão a boates, ou usam jóias, ou porque uma é melhor que a outra, mas porque elas cantavam com passarinhos e eram sempre felizes no final. Lembro de sonhar em ter cabelos loiros e cacheados como os de menininhas pequenas, mas então eu abro os olhos e vejo que hoje em dia, nem as menininhas de cabelos loiros e cacheados escapam à maldade do mundo. Nem elas, nem as princesas, nem ninguém.

Quando eu sonhava em ser alguém na vida, me imaginava como uma mulher alta, bonita e com força de vontade, que sempre saberia o que fazer, mesmo em tempos difíceis. Sonhava em ser o tipo de garota - ou mulher - de quem todos gostam e que nunca têm do que reclamar. Mas deixe-me lhe contar um pequeno segredo: nem as mulheres altas e respeitadas e queridas, nem as princesas e nem as garotinhas estão à salvo no mundo.
As mulheres altas e respeitadas e queridas não passam de mentiras; elas são sustentadas pelos maridos e mesmo aquelas que participam do Green Peace adorariam ter um casaco de pele. As princesas aproveitam a fama e a fortuna não para governarem seu reino, mas para fazerem mais fama, indo a boates e bebendo até cair. E as garotinhas, ah, as garotinhas... elas não estão seguras em lugar algum, muito menos em casa, com os pais e padrastos que gostam de fazer com que elas façam coisas feias. E não venha me dizer que eu estou exagerando, porque você sabe que eu não estou. É verdade, e você sabe disso.
Não deveria generalizar, mas isso acontece tanto que é assustador. As mulheres, as princesas e as menininhas, todas indefesas nesse mundo malvado, todas querendo poder mudar os rumos que tomaram suas vidas, todas querendo um lugar para o qual correr.
E essa, meus amigos, é a verdade nua e crua.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Não consigo

Ser assim, meio calma demais, sempre fazendo vista grossa, deixando minha opinião de lado para ser parte do grupo... ser assim me irrita. É, é verdade que ninguém me obriga a ser assim, e que é tudo minha culpa, e que nunca ninguém vai poder me obrigar a fazer algo que eu não queira... mas será que é assim? Eu não me imagino de outro modo, mesmo não gostando de como estou agora. É tão difícil assim ser você mesma, hoje em dia?! Minha opinião deve ser meio única, porque eu nunca ouvi mais ninguém reclamar disso, mas eu reclamo, eu digo, eu grito. Alguns me olham com raiva, outros com compaixão, outros apontam e dizem: "Olha, é a louca", mas nada disso me importa. O que me importa mesmo é minha própria opinião, mesmo ela não valendo nada. Ou será que vale? Eu não acho que valha, mas enfim...
E quanto a parte do grupo, um segredinho: eu sempre me preocupei com todos, menos comigo. Sempre quis ter a opinião de todos, menos a minha própria. Sempre quis estar entre as mais bonitas, mesmo sem poder. Sempre quis ser chamada para as festas e saídas, mesmo sem fazer parte desse mundo. O que é que tem de errado comigo? Por que não existe uma turma na qual eu me encaixe? Por que eu não consigo ser, sei lá, feliz do modo como estou, com as pessoas que convivo, com o mundo no qual vivo?
E depois dessas reflexões sempre me dá uma tremenda vontade de desistir de tudo.

Acabou...

Muito bem, a Enquete acabou. Valeu a galera que votou, e quem não votou, deixa pra próxima. Então, gente, vocês optaram por um Livro, preferencialmente, um Lançamento. Agora lá vou eu correr atrás da Bruna e da M. Alice, pra gente ver os livros que estão em alta. Faremos pesquisas e descobriremos os livros mais famosos do momento. E então, será feita outra Enquete pra descobrir o que vocês gostam mais.
Muito bem, au revoir.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Não preciso que me digam

Não preciso que me digam o que eu já posso ver.
O tempo vai passar e você vai perceber
que gastou sem tempo comigo, só comigo,
sem ter nada pra receber.
Eu não tenho nada pra dar a você, querido,
realmente sinto muito, sinto tanto,
mas você não entendo na primeira vez que te disse
que era uma completa maluquice
você se apaixonar por mim.
Eu te avisei, disse para você, fiz o que pude.
Você que, nessa onda de juventude, não me entendeu.
Não preciso que me digam o que eu já posso ver.
Eu machuquei você, mas não foi minha culpa.
Eu não deixei nenhuma parte de mim oculta.
Você me conhecia por inteira, cada face de mim,
e (e eu não entendo) mesmo assim
você insistiu em me perseguir, em me ter.
Não faço questão, mas queria saber o por quê.
Não preciso que me digam o que eu já posso ver.
Você só procurava uma garota pra ter seu final feliz.
Eu não era ela, nem nunca fui ou serei. Disso eu sei.
Continue procurando, que sabe você a encontre, tadinha,
deve estar atrás de você, por aí,
uma garota num vestido longo, cabelos soltos,
esperando pelo príncipe encantado,
que vem de carro
para buscá-la.
Faça o que fizer, procure por ela e me esqueça;
eu não sou sua princesa.
E isso eu não preciso que me digam, porque isso eu posso ver.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Conversa dos meus sonhos

A conversa dos meus sonhos é ligeiramente insana. Estou em pé, no meio de um campo, ao seu lado. Você segura com força a minha mão e sorri. Eu estou pronta para correr com você pelo campo, com o vento, quando você se vira para mim e diz: eu não te amo. O sorriso ainda está em seu rosto, sua mão ainda segura a minha com firmeza. Eu então sorrio para você e digo: Que bom, porque eu também não te amo. Assim continuamos, felizes e contentes, e corremos pelo campo, com o vento. A melhor coisa do mundo será quando você parar de mentir pra mim, dizendo palavras que não são fiéis aos seus sentimentos; a melhor conversa do mundo será aquela na qual você dirá, finalmente, a verdade. Eu não quero o seu amor, eu quero o seu respeito. Respeite-me o suficiente para ser sincero comigo, e então sim estarei feliz.
A segunda conversa insana que eu sonho ter é ainda pior. Estarei deitada numa cama de pilares altos, coberta com lençóis de seda, e você estará ao meu lado, segurando delicadamente a minha mão. Eu direi: Diga-me, querido, eu ainda tenho seu coração? Você pensará, deixará a mulher deitada na cama nervosa, e então sussurrará: Você sempre o terá. Com isso, saberei que foi um erro deixar que você se apaixonasse e soubesse dos meus sentimentos, pois assim, tirei de você a vida. Quando o meu coração parar de bater, saberei que você seria capaz de dar-me o seu apenas para não me ver ir. Não dependa de mim, assim como eu não dependo de você. Quando eu for, quero que você continue, não desista por mim. Eu não valho a pena. Você tão pouco.
E no fim, palavras bonitas são apenas isso: aparência, uma coisa boa de se ouvir. Nada mais. Até que sejam verdadeiras, não valhem nada.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

São verdes

São verdes, profundos e carismáticos, os seus olhos; a camisa é estranha, muito grande para o seu corpo diminuto. Elegantemente, seu cabelo - longo demais para todos os seus anos - já grita seus fios brancos, mas não parece ter mais de vinte anos. A calça é moderna, com esse corte seco, e o tênis de couro é estiloso, jovem. O sorriso, com os dentes de baixo desalinhados, ganha a plateia que o ouve, extasiada com sua voz grave e doce. Ele fala com firmeza e divertimento, absolutamente preocupado com o ensinamento que está passando, mesmo sem notar. Preocupa-se em não chatear o público, mas isso não parece possível; estão todos absortos, hipnotizados por sua voz e olhos, ambos cativantes. O que ele passa - a vontade de ensinar, a vontade de ter atenção, a vontade de sentir o público - é contagiante, e é automático mirar seus olhos, atentos a todos os detalhes.
(Texto original, sobre o escritor Bruno Zeni, em palestra do dia 11/11/10).

segunda-feira, 8 de novembro de 2010



Quando eu fico sozinha no meu quarto, com um livro entre minhas mãos e palavras que descrevem outros sentimentos muito melhor do que eu nunca sonhei fazer, eu me sinto completa. Não existe outra paixão como ler. Não existe coisa melhor, não existe em lugar nenhum do mundo outro prazer tão grande. Cada capa colorida é uma mina de diamantes; diamantes cujo valor é inestimável, infinitamente mais valioso que qualquer pedra preciosa. O que os escritores fazem, mais ninguém pode fazer. Sempre que eu vejo um livro novo, contando uma nova história, outra vida, outros problemas, outras dificuldades, eu fico surpresa; surpresa ao ver que muitos desses problemas e contos, eu mesma já vivi, ou sei que vou viver, sei que pode acontecer comigo. Então, a partir desse pensamento, eu agradeço eterna e profundamente a todos os escritores que me ajudam a dormir à noite, e a conseguir imaginar que um dia, posso ser eu a personagem principal de um romance de 600 páginas. Agradeço por terem me proporcionado todo esse desejo por escrever; obrigada.
Graças à vocês, eu amo ler.
De todas as vezes em que eu disse que te amo, nenhuma era mentira. Nem por um segundo pense que eu menti, ou fui falsa em relação ao que eu sentia. Nunca. Sempre amei você, e ainda te amo. Sim, te amo. Digo com todas as letras, porque é o que eu sinto. Acontece que as pessoas me olham e dizem que é mentira minha, e mesmo que eu não ligue, porque eu sim sei o que eu sinto, me sinto mal por não ter conseguido o que eu tanto queria: você. E não ter conseguido você me deixa meio cabisbaixa e sentindo-me vergonhosamente desaforada. Como assim eu não fui capaz de fazer você olhar pra mim? É, isso acaba comigo. Mas sabe, eu refleti muito sobre isso, e cheguei a conclusão de que eu sempre vou guardar comigo esse sentimento que eu abafei - mesmo que não tenha abafado por completo.
Tudo bem, tudo que eu quero dizer é que eu ainda te quero. Você não, mas eu te quero. Só que cansei de esperar.

sábado, 6 de novembro de 2010

Certo, ontem eu tive um surto de depressão, como vocês podem ver no post anterior, do tipo "nossa, eu não consigo fazer o que todos fazem" etc. E então, hoje, quando entrei aqui, vi um comentário no fatídico post. Lá fui eu ver, e era da Bruna, a dona do So Just Smile que por acaso foi citado no dito cujo. Pois bem, ela me disse uma coisa que provavelmente eu já havia notado, mas não havia aplicado ao meu próprio caso: faça com o seu blog o que você quiser. Escreva sobre o que lhe agrada, e não sobre o que o resto do mundo está escrevendo. Demorou, mas eu compreendi a profundidade e a importância disso que acabei de dizer.Então, vou continuar fazendo o que já estou fazendo, dê-me isso followers... ou não.
E é isso.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Eu sempre acabo assim. É. Vejo as pessoas ao me redor evoluirem, seguindo a onda que estiver passando. Vejo que eu sou quase incapaz de seguir o que estiver passando. Não consigo, não consigo. Eu tenho que seguir meu próprio ritmo, ou não dá certo... mas eu me sinto tão mal, por não estar no mesmo nível das pessoas que me cercam, entende? Por que eu não consigo escrever sobre resenhas de livros como no So Just Smile, ou no Souvenirs Boîte, se eu leio e conheço tanto de livros quanto ambas as donas dos blogs? Por quê? Será que é porque eu não confio na minha habilidade como escritora, ou porque já existem tantas pessoas escrevendo sobre isso - livros -, e eu sei que não vou me sobresair? Não sei, mas é o que eu estou sentindo no momento, e acho que é exatamente isso que eu faço, aqui no BDA: falo sobre o que estou sentindo, principalmente. É óbvio que eu também escrevo sobre assuntos impessoais, mas na sua maioria, eu falo sobre mim mesma. Egocentrismo? Talvez. Mas não me importa. Aliás, nada disso realmente me importa. O que me preocupa é que as pessoas que lêem este blog pensem que sou egoísta ou mimada ou que só penso em mim e meus malditos sentimentos, o que é mentira.
Mas enfim, estou começando a viajar aqui.
Adeus.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Link do post

Gente, aqui vai o link do post da Enquete, onde vocês poderão deixar comentários sobre o que preferem ganhar, sabe? Então. Votem e comentem. Agora eu liberei os comentários, então qualquer um pode comentar. Por favor gente, vamos lá, falta menos de duas semanas!
Beijo.

Pequenas verdades sobre mim

Não sou hipócrita: a falta de concordância entre minhas palavras e atos apenas provam que pessoas mudam com o tempo.
Não sou bipolar: mudanças de humor ocorrem a todos, não apenas a mim. É apenas o meu temperamento.
Não sou mentirosa: as poucas palavras cujas raízes desprovidas de base que proferi foram e serão, pela eternidade, a razão das coisas boas que aconteceram.
Não sou pretensiosa: tenho olhos abertos e perfeito conhecimento do que faço, por isso reconheço meu próprio talento.
Não sou perfeita: para isso eu teria de ter lábios menos cheios, corpo mais fino, voz mais aguda, cabelo hidratado, olhos cintilantes e personalidade simples. Não tenho nada disso.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

E a enquete?

Ô, gente, vocês não tão colaborando.
Até imagino que não existam assim taaantas pessoas que visitem o blog, mas poxa, vocês podiam colaborar, sabe? Estamos com pouquíssimos votos na Enquete, e ela é, assim, muito importante pra decidir o que vai ser o prêmio sorteado na próxima promoção, alô! Vocês não querem promoção? É fácil não fazer promoção, é só tirar a Enquete e deletar qualquer coisa. Mas eu sei que vocês querem promoções tanto quanto nós queremos fazê-las, mas pra elas acontecerem vocês tem que colaborar. Então que tal vocês votarem? É só clicar num botão, meu Deus!
Vão lá, votem, por favor.
Um beijo.