domingo, 26 de fevereiro de 2012

Agora está apenas no passado

Há tempos que as coisas mudaram, mas quando você fecha os olhos para aquilo que não está como você quer, ninguém pode te fazer enxergar nada. Você tem que querer ver.
É, as coisas não estavam bem. Apenas um deles sofria, apenas um deles sentia, apenas um engolia o choro e sorria pra depois poder explodir. Não se tem certeza se era realmente apenas um, ou se ambos estavam sofrendo, e um fingia melhor que o outro. Só tenho certeza sobre uma coisa: havia mais dor que prazer; havia mais tensão que compreensão; havia mais raiva que amor.

Não é de hoje; é de dias atrás.
Como você não me ouve,
nem percebeu que o meus sorriso
ficou para trás.
Parece que não me enxerga,
nem à mim, e nem ao mal
que você me faz.

Assim como o tempo, que leva para longe o que já nos trouxe dor, a memória vai apagando aquilo que não nos agrada mais... E devagarzinho, como um sopro de vento no verão, rápido e curto, vamos demolindo a dor, vamos limpando a sujeira que o passado não conseguiu levar. E as coisas vão passando, e melhorando, e se apagando, e melhorando, e sumindo, e rezamos para que não voltem mais. E só podemos rezar para que não saiam do passado, e que lá permaneçam.

Só podemos desejar que a dor fique em seu devido lugar, e que não nos atormente mais.




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