domingo, 22 de julho de 2012

S.O.S.

SINAL VERMELHO!
As coisas saíram de controle.

Eu pensei que esperar você voltar seria fácil. Eu simplesmente veria o tempo passar, e então, como mágica, dezembro chegaria, e com ele viria você - e seu perfume que eu ainda não consegui identificar. Mas, como eu já deveria saber, nada foi como eu esperei que fosse. Eu me desapaixonei outra vez por (ou de) você. Passou. De novo.
Não é a primeira vez que a distância destrói um sentimento pulsante dentro de mim, mas é com certeza a mais suave. Eu nem senti quando o tempo puxou o fio que segurava minhas feridas lambidas e cuidadas e a distância o cortou, mostrando que eu estava cicatrizada e já não precisava de fiozinhos de memórias segurando coisa alguma. Interessante, não? Eu mal posso explicar, na realidade. Minhas palavras... bem, parece que estou enferrujada.
Na verdade, eu só tinha que te contar.
Não me compre um copo de dose.

Eu já não sou assim tão louca quanto eu era, sabe; passou. Passou a loucura, passou o tempo, passou você.
Estou pronta pra outra.

E que demore.

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