domingo, 16 de setembro de 2012

Os clichês são honestos

Primeiro: eu me chamo de impulsiva, sim. Se não, eu não teria passado madrugadas em bares, nem ido à viagens, nem conhecido gente. O impulso me trouxe onde estou.

Segundo: isso no meu coração não é um buraco. Buracos foram feitos para serem tapados, cobertos, escondidos, preenchidos. Não. Você - infeliz infame, alma desgraçada, homem sem caráter, falho e desonesto - não conseguiu me machucar. Você não fez nada em mim. Nem cócegas. O que deixou aqui foi aquele clichê honesto, uma cicatriz. Eu estaca cutucando a casquinha, mantendo a ferida aberta, mas agora você mesmo costurou e fez um curativo. Clichê e meloso, mas foi o que houve de fato.

Terceiro: eu, com toda minha indelicadeza e toda minha falta de tato, até eu sou capaz de sentir. Então meça suas palavras comigo, porque além de vingativa, eu sou boa de memória.

Quarto: desculpe pelas frases vindas direto das páginas facebookianas como "Mulheres Malvadas", mas elas são indiscutivelmente verdadeiras. E apropriadas. Por ora.

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