O grande truque foi ignorar. Eu ignorei o quanto pude. Fui até mal-educada. E ele continuou mandando mensagens. Continuou me dando bola. Continuou correndo atrás. O segredo era esse, então?, finalmente compreendi. Deixá-lo sofrer? Sim. Simples assim. Como superara o outro (leia o primeiro parágrafo), estava disposta a superar este também. E consegui. Respondi as mensagens até onde achei seguro. Deixei-o imaginando por que estou fugindo, e quando ele questionou, "não compreendi". Fugindo?, sorri, inocente como nunca. Eu não estou fugindo, pelo amor de Deus. "Mas você não fala comigo, mal me responde" ouvi. Em silêncio, ri. Em meus lábios, um sorriso de aprovação ameaçou condenar meu jogo. Mas eu o segurei e escancarei a boca: "Como assim? Eu vivo correndo atrás de você!" Pronto. Esfreguei na cara dele. Disse, em poucas palavras, tenho certeza, que enquanto eu corria atrás dele ele me ignorava, e que provasse do próprio veneno agora.
Faz três semanas que superei o primeiro, e duas que estou brincando com o segundo. Gosto do modo como o Destino joga esse jogo chamado Vida. Deixa que soframos e então, quando imploramos pela desistência, ele nos deixa vencer uma rodada.
Estou me preparando para a próxima.
Será em breve.
Nenhum comentário:
Postar um comentário