quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Seria diferente

Se eu tivesse aguentado mais um pouco, tudo seria diferente. Você não estaria onde está, com todos esses seus amigos estranhos, essas suas companhias nada boas, esse seu monte de tatuagens e piercings; você estaria do meu lado, sendo o homem que eu queria que você fosse, e o que era melhor pra você, e eu certamente não estaria onde estou também. Eu estaria sempre do seu lado, tentando me soltar um pouco mais, sendo a menina que eu sempre quis ser, ao lado do cara que pareceria perfeito para mim. Acontece que eu nunca fui boa em brincar de pique-esconde, porque detestava ter que me esconder, esconder quem sou, onde estou e o que quero. Eu não aguentei porque você me sufocava com as suas promessas de amor; promessas que eu não pedia. Um futuro amarrado à alguém que eu não queria, sorrisos que encobriam minha antipatia por tudo aquilo, aquele monte de nada. Asfixiada com minha própria infelicidade, eu não suportava mais. Quando estávamos juntos, eu estava feliz, mas quando não estávamos, eu me sentia tão...
Que bom que acabou. Que bom que eu não aguentei. Que bom mesmo, porque eu teria vergonha de ser sua namorada hoje. Você está horrível.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Bigornas de realidade

Há um nó em mim. Estou sentindo meu corpo pesado, como se as permanentes borboletas em meu estômago tivessem sido transformadas em bigornas gigantes. Nada me faz sentir mais leve. Eu poderia voar, que ainda sentiria o peso da realidade me puxando para baixo, e cada vez mais para baixo. Eu choro sem motivo, eu grito quando estou sozinha, eu sorrio de tristeza. Eu tenho tudo que poderia querer, e ao mesmo tempo, sinto como se não tivesse nada. Não posso descrever o que estou sentindo, pois seria como tentar descrever a beleza do sol caindo sobre o mar, ou o horror que sentimos ao levar um susto. São sensações e emoções e visões únicas, e cada um vê de um jeito. Eu me sinto deprimida, mal-amada, desalmada, solitária e excluída. Mas ao mesmo tempo eu sei que faço alguma diferença, e que alguém realmente se importa comigo. Mas quando se coloca duas emoções distintas numa balança, na minha balança, o lado da Infelicidade pende vencedor, e eu sou obrigada a aceitar o fato de que sou depressiva. Quer uma sensação parecida com o que estou sentindo? Um peixe lutando por água e ar quando jogado fora do mar, um pássaro tentando ignorar a asa quebrada, tentando voar. Eu tento me livrar das amarras da lucidez, e me envolver numa nuvem de mentiras e sonhos, mas não consigo, não posso. Eu tento me prender à imagens da minha cabeça, mas a realidade é forte, ou pelo menos mais forte do que eu, e portanto eu não consigo me enganar. Alguns diriam que isso é bom, mas não para mim. Eu faria tudo para poder me desligar um pouco, ficar inatingível. A opinião alheia me importa mais do que devia, eu nego o dom de mergulhar em alegria, não quero mais saber dessa agonia, nem por que ela me contagia.
Chega dessa maldita dor. Uma dose de anestésico emocinal, faz'favor.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Teenage Dream


Já ouviram o último CD da Katy Perry, é claro. Eu adorei! Todas as músicas são maravilhosas, e eu estava passeando no Submarino quando vi o tal CD em promoção. Nem preciso dizer que não aguentei e comprei, e ele acabou de chegar! É muito fofo, sério. O CD em si é todo bonitinho, a capa é linda, as fotos da Katy do encarte são wow!, e não tem como comparar a qualidade do som. Então como eu não ia aguentar não contar pra vocês como as músicas são lindas, estou fazendo um breve comentário aqui, só pra constar.
E se você não ouviu ainda, ouça Last Friday Night e, é claro, Peacock. Essa última é engraçada, tá? Tipo, parece outra coisa, e você nem precisa saber a tradução, haha.
Então ouçam, porque Katy Perry é música de qualidade.
=)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Às vezes

Às vezes, eu quero ser gorda, pra poder reclamar; às vezes, eu quero ser magra, pra caber em roupas menores. Às vezes quero ser burra, pra poder justificar meus erros; às vezes quero ser inteligente, pra poder apontar os erros dos outros. Às vezes quero ser criança, pra não ter que me preocupar com tantas bobagens; às vezes quero ser adulta, pra poder ignorar pequenos problemas. Às vezes quero ser real, e às vezes quero ser imaginária. Às vezes quero ser certa, e às vezes quero estar errada. Às vezes quero ficar absolutamente sozinha, e às vezes ficar sozinha é insuportável. Às vezes eu sou bipolar, e às vezes sou só chata.
Eu queria deixar de falar tanto "às vezes" e poder dizer "sempre".

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Os 4

Kurt Cobain (1967-1994), Janis Joplin (1943-1970), Jimi Hendrix (1942-1970) e Jim Morrison (1943-1971) foram - e sempre serão - na minha opinião os quatro maiores nomes do rock. Cobain é o mais jovem; nasceu no período final das vidas dos 3J; mas isso não o torna menos importante, de forma alguma. Todos eles foram artistas renomados, com históricos de muitas drogas e álcool. Nenhum se preocupava com a saúde; ligavam apenas para fazer a boa música e deixar uma marca na história. Conseguiram.

J.H.



Jimi Hendrix, o mais velho de todos. Johnny Allen Hendrix, nascido em Seattle em 27 de setembro de '42; obviamente, como manda o figurino, sua morte nunca foi plenamente explicada. Morreu em 18 de setembro de '70, em Notthing Hill. Pelo que parece, ele teria se afogado no próprio vomito - forma muito pouco glamourosa de deixar este mundo. Mas não será sua morte a principal pauta do meu resumo sobre ele, mas sua curiosa mania de agudos em solos e sua fascinação por guitarras.
Hendrix era canhoto, mas se recusava a comprar uma guitarra especial; tocava guitarras para destros ao contrário. Isso era sua marca! Sua guitarra favorita? Uma que será para sempre sua, a Fender Stratocaster (vulgo 'Strat').
Por que eu gosto de Hendrix:
Porque seus solos de guitarra encantaram e encantarão gerações s2

J.J.



Janis Lyn Joplin, a inesquecível Janis, com seus cabelos rebeldes e vocal absurdo. A voz dela era tão fantástica que até hoje eu nunca vi alguém que se comparasse a ela. Nascida em Port Arthur em 19 de janeiro de '43 e morreu de overdose de heroína (mais glamourosa que Jimi, tenho que admitir) no dia 4 de outubro de '70. No ano de 1970, o mundo perdia a voz mais aguda da história e os solos de guitarra mais agudos da história.
Num ritual extraordinário, as cinzas de Joplin (sim, ela foi cremada) foram espalhadas pelo Oceano Pacífico.
Ela esteve no Brasil em fevereiro de '70; foi expulsa do Copacabana Palace por nadar nua na piscina, quase foi presa, cantou em um bordel, enxeu a cara várias noites e fez topless em Copacabana. Ela deixou uma marquinha no RdJ.
Por que eu gosto de Janis:
Porque ela tinha orgulho de ser como era, e porque sua voz me encanta s2

J.M.



Lindo. É a palavra que mais bem descreve James Douglas Morrison: lindo. De Melbourne (8 de dezembro de '43) para o mundo, Jim se mudava constantemente graças ao emprego do pai, que servia à marinha. Estudou em bilhares de escolas, e nunca conseguia se fixar.
Um fato importante: Jim conta que certa vez, quando muito criança, viu um acidente em que um caminhão cheio de índios teria se chocado contra uma viatura, e que como ele não entendia nada, ficou apenas observando. Diz que foi a primeira vez que viu a morte; todos aqueles corpos estendidos no chão, e aquela "tinta vermelha engraçada"... Esse episódio, que os pais de Morrison afirmam nunca ter acontecido, marcou-o profundamente, e ele sempre fazia referências ao acontecido em suas músicas, entrevistas etc.
Casou-se com Pamela (Morrison, rá rá), e viveu um casamento meio conturbado. Tinham muitas brigas, mas se amavam intensamente. Quando sua carreira já estava indo por água à baixo, foi com Pam para Paris. Lá, morreu. Uns dizem que foi por overdose de heroína, embora Jim não fosse conhecido por fazer uso dela - Pam sim. Os médicos disseram que ele teve um ataque do coração. Pam o encontrou na banheira do apartamento novo; chamam-no de "nº 4", pois foi a quarta morte misteriosa (os três primeiros foram Brian Jones, Janis e Jimi, e todos, incluindo Jim, morreram com 27 anos).
Por que eu gosto de Jim:
Porque além de lindo, o filho-da-mãe era talentoso e charmoso s2

K.C.



Kurt. Alguns dizem que era louco, outros que era magnífico. Kurt Donald Cobain, nascido em Aberdeen em 20 de fevereiro de 1967 e morto sobre circunstâncias curiosas/misteriosas em 5 de abril de 1994 (nº 5?) foi e sempre será um dos maiores nomes do rock mundial. A carreira de Cobain foi relativamente curta, mas o sucesso estrondoso e meteórico rendeu ao Nirvana, banda que formou com Krist Novoselic, o título de uma das bandas mais memoráveis de todos os tempos, com seu estilo desleixado - agora conhecido como grunge - e seu som destruído. A morte de Cobain foi trágica ao extremo; Krist saiu do mundo da música, mas Dave (Grohl, do Foo Fighters) manteve-se nesse meio.
Kurt era casado com a conhecida (e detestada minha) Courtney Love, com quem teve a pequena Frances Bean Cobain.
Por que eu gosto de Kurt:
Porque ele cantava bem, tocava bem, compunha bem, era lindo e amava sua família. Ele era perfeito, porra <3

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Vintage em alta no verão 2011?

O que é que vai estar na moda? Eu tenho alguns palpites (e vi algumas coisinhas em algum lugar), mas nunca gostei de seguir uma moda ditada por outras pessoas. Gosto de usar aquilo que eu gosto, e que para mim, é bonito. Óbvio: não adianta querer remar contra a maré. Se o que está na moda é bonito, por que não usar? Vintage, floral, ouro, pérolas: estão em alta e são lindos! Sou apaixonada por esse tipo de coisa! Então, vamos brincar de moda. Vamos lá:


Florais


Entre os meus tópicos já citados estão, claro, as estampas florais. Super utilizadas nas roupas, desde saias até camisas, mas na minha opinião, ficam melhores nos acessórios. E eu prefiro essas com cores mais amenas, em tons pastel. Clarinhas, elas suavizam qualquer look. Esta é uma bolsa da Amoreira Acessórios; R$80.


Cintura Alta



Outra coisa que vem de outras épocas e agora está totalmente in é a saia de cintura alta. Perfeita para qualquer hora, deixa o look mais elegante; alonga a silhueta e, com a combinação certa, pode ir de roupa do dia-a-dia até roupa para balada. Para mim, saias de cintura alta sempre ficam bem com camisas e roupas mais leves. Se for pegar uma saia escura, cuidado na hora de escolher a parte de cima. Não aconselho carregar em detalhes; a saia por si só já é um verdadeiro ponto chamativo. Sério! Com uma saia dessas, uma camisa social manga curta e um salto (scarpin, peep toe, etc) você já tem um look perfeito pra qualquer ocasião. E cuidado com o modelo que você escolher: nem todas as saias podem ser erguidas até a base dos seios, como "vestido". Algumas são realmente até a cintura, apenas. Essa é da Santa Saia; R$125.


Pérolas



São fofas, delicadas, deixam qualquer look muito mais delicado e feminino. Muito famosas nos anos 30, voltaram com tudo nessa temporada. Vão com quase qualquer roupa, qualquer ocasião. Eu mesma tenho a minha correntinha de pérolas, que ganhei da vovó =) O grande segredo desses pequenos globos de delicadeza é que elas dão feminilidade; portanto, use e abuse. Mas cuidado com a sobreposição de peças: não deixe ficar muito pesado, combinando as pérolas com outros tipos de bijoux. Essas são Joyce Atelier; R$25.


Camisas Xadrez

De artigo de pessoas interioranas, lenhadores e afins, para a maior febre. As camisas xadrez não têm contra-indicação: jogue uma básica por baixo, use e abuse. Só um pedido pessoal: não use em situações mais elegantes. Mesmo que não tenha problema, não pega bem. Essa é da Belladonna; R$100.


Saia Florida




Outra peça que não tem muita frescura: é jogar uma camisetinha básica, e só. Pode usar em qualquer situação, com rasteirinhas, sapatilhas, saltos, tênis... Estou apostando que vai ser um hit =) Essa é da Charme Mulher; R$75.

E por hoje é só, gente. Espero ter dado uma ajuda =)

Nancy Hariki, moda vintage

Ultimamente ando com um estranho apego à bijouterias e jóias. Tenho usado muitos anéis, colares, e tenho pesquisado muito sobre eles na internet também. E quando você procura com vontade, você sempre acaba encontrando algo que te agrada. E então, e encontrei.

Durante a minha incansável e inabalável busca por um colar que tivesse um pingente ou miniatura da Torre Eiffel <3, eu encontrei o site Elo7. Nesse site eu encontrei a loja mais maravilhosa do mundo inteiro: Nancy Hariki! Muitos outros blogs podem ter feito propaganda da NH só por fazer, mas eu particularmente amei a loja.

Agora que o vintage está em alta, os produtos da Nancy Hariki vão fazer muito mais sucesso. Relógios de bolso, camafeus, colares folheados, relicários; tudo com designs lindos, totalmente old. Um dos meus favoritos é o colar de Carrossel (acima). Outra peça linda e maravilhosa é o colar relógio de bolso com um pingente da T. Eiffel, e uma pequena flor cor-de-rosa. É perfeito. Absolutamente perfeito (abaixo).



Outra das minhas peças favoritas é o relicário decorado com camafeu cor-de-rosa. Os camafeus são absurdos! Tão elegantes, e ao mesmo tempo, discretos. E lindos, meu Deus. Se eu pudesse ter uma coleção de colares, serião todos camafeus. Mas claro, isso não é possível. Mas sabe que, mesmo as peças da Nancy Hariki sendo maravilhosas, elas não são absurdamente caras. Todas numa faixa de R$35. Claro, algumas mais caras, e algumas mais baratas. Os relógios são em torno do R$54; os anéis variam entre R$18 e R$25; brincos vão de R$15, o mais simples, até R$32, folheados. Tudo de ótima qualidade. Eu aposto nos acessórios Nancy Hariki - lindos, discretos. Já estou comprando o meu colar R.d.B.

Então é isso gente, vamos aproveitar que o Natal está chegando e pedir Nancy Hariki =)

sábado, 11 de dezembro de 2010

Livre

Eu nunca quis viver um conto-de-fadas. Conheço pessoas que adorariam ter seu príncipe encantado (eu devia colocá-lo com letras maiúsculas?) e conheço pessoas como eu, que não ligam para esse tipo de coisa. Conheço pessoas que têm o sonho de viver em um "castelo", com seu P.E., e viver um Felizes Para Sempre. É tão engraçado como eu não tenho essa vontade. Sei lá. Eu não quero alguém pra mim; não quero um castelo, nem uma mansão, nem montes de dinheiro. Não quero nada que me prenda à algum lugar. Não quero nem ter uma casa, embora isso possa ser uma boa ideia (PS: preciso aprender a escrever "ideia" assim, sem acento.). Não quero me prender. Prender. Sim, é essa a palavra.

Eu quero poder ser livre. Absolutamente livre, como um pássaro, ou como alguém descompromissado. Adoraria ser descompromissada e rica, obviamente, mas isso não parece muito fácil. Você pode ler de novo o que eu disse e notar que pareço um pouco controversa, falando sobre ter dinheiro mas não querer me prender à coisas materiais. Sim, é quase. Acontece que, se eu fosse rica, usaria esse dinheiro para viajar. Sim. Apenas um objetivo: viajar. Conheceria o mundo todo, da Oceania à América do Norte. Faria uma parada mais longa na França Paris <3 , é claro, mas apenas lá.

Para mim, o segredo da felicidade é não dever nada pra ninguém.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Olha quem voltou

Não durou muito, essa minha crise de identidade, não é mesmo? Não aguentei mais de duas semanas sem o meu queridinho BoadeAssunto. Eu sou mesmo uma tragédia. Mas quer saber, agora estou bem. Repensei vários fatores da minha vida, várias facetas das minhas personalidades e cheguei à inútil conclusão de que não há problema em mim ou no blog. O problema é com qualquer coisa. Mas felizmente isso não importa mais; o BDA está de volta.